Ana Pina (Atelier)

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Mais do que ter jeitinho natural para desenhar, por exemplo, é ter um jeitão para uma série de outras actividades. E a Ana tem!
Por trás de todos estes projectos criados 100% manualmente está Ana Pina que passas horas, e horas, e horas no seu Atelier homónimo. Leiam, para saber porquê!

1. Pequena Bio

Ana Pina nasce no Porto em 1980, cidade onde estudou e continua a viver.

Formada em arquitectura pela FAUP desde 2004, divide actualmente as suas paixões entre a ilustração e a joalharia contemporânea.

Encontra-se neste momento a frequentar o Curso de Joalharia Contemporânea na Escola Engenho e Arte no Porto, com o desejo de tornar-se uma futura joalheira.
A marca {anapinatelier} nasce em 2009 da vontade de encarar de modo mais profissional a sua produção artística e desde aí tem sido possível contar com a sua presença em eventos dedicados a novos criadores.

O seu trabalho é inspirado pela cor, pela natureza dos materiais, por contrastes e texturas, gestos expressivos e composições assimétricas.
O blog que mantém regularmente combina o gosto pela escrita e fotografia, servindo de motor de divulgação do trabalho do atelier e de outros artistas, incluindo posts sobre a cidade do Porto, eventos, actualidades, entrevistas e reflexões pessoais.

2. O que a inspira

Inspiram-me as cores e as texturas, os contrastes e assimetrias, as linhas fluídas, as relações geométricas… Encontro motivação a ouvir música, ler poesia, rever obras de artistas que admiro e descobrir, com surpresa e prazer, novos artistas – sejam pintores, fotógrafos, designers ou joalheiros.

3. Os materiais que mais trabalha e porquê

Em joalharia gosto de usar metais e pedras preciosas – agrada-me poder conjugar um material a que posso dar forma, com outro que, ainda que alterado, é fruto da natureza.

No desenho prefiro o carácter imediato da caneta, a expressividade espontânea da aguarela, a intensidade do pastel de óleo.

4. Como é o seu método criativo

Sou uma pessoa organizada por natureza. As pessoas espantam-se por ter o meu espaço de trabalho sempre limpo e arrumado, mas para mim isso parece-me natural. Por exemplo, enquanto desenho, distribuo livros pelas mesas, espalho papéis no chão, rasgo folhas, sujo as mãos de riscos de caneta e manchas de tinta – mas no final sinto uma estranha necessidade de arrumar tudo, com se daí dependesse a minha vontade de o voltar a desarrumar no dia seguinte.

O meu método criativo tem tendência a ser estruturado, embora eu prefira criar de modo espontâneo – a organização está presente, ainda que inconscientemente, mas quando chega a altura de criar, prefiro o primeiro traço, a combinação espontânea, a reacção do momento. Prefiro não planear demasiado e deixar que o primeiro esboço se transforme naturalmente no produto final. Depois, compenso a impaciência com uma boa dose de perfeccionismo.

5. O que é que para si é trendy e o que não é (podem ser várias coisas em diferentes áreas)

Trendy é sabermos o que queremos, mesmo quando os outros acham que estamos enganados, é não termos necessidade de provar aos outros que temos razão. É conjugar o velho com o novo, é ler um livro no metro, beber vinho tinto enquanto se cozinha, cantar alto as músicas favoritas, escrever uma carta em vez de um email. É preferir a simplicidade à extravagância, é ser único sem complexos, é preferir viver devagar, é trocar o shopping pela Baixa.

Não é trendy usar algo que nos fica mal só porque está na moda, concordar só porque dá menos trabalho, chegar atrasado a um encontro, continuar a usar a repetida desculpa da crise.

6. Enumere 3 coisas de que gosta e 3 de que não gosta

Gosto: de vermelho, de gatos, de viajar.

Não gosto: de hipocrisia, de comer depressa, de esperar.

7. Que sites visita para se inspirar

São muitos, demasiados! A maioria são blogs, mais ou menos pessoais, que me inspiram pelo trabalho dos seus autores, mas também pelas fotografias e pensamentos que partilham.

Esta grande lista inclui: Rosa Pomar (http://aervilhacorderosa.com/), Ana Ventura (http://www.papeisportodolado.com/), Alice Bernardo (http://blog.noussnouss.com/), Maria Madeira (http://kase-faz.blogspot.com/), Paula Valentim (http://otchipotchi.blogspot.com/), Sandra Juto (http://sandrajuto.blogspot.com/), Camilla Engman (http://camillaengman.blogspot.com/), O Alfaiate Lisboeta (http://oalfaiatelisboeta.blogspot.com/), Decor8 (http://decor8blog.com/), Sfgirlbybay (http://www.sfgirlbybay.com/), Pikaland (http://pikaland.com/), entre muitos outros…

8. Que outros sites consulta e porquê?

Nas redes sociais o facebook (https://www.facebook.com/anapinatelier) sai a ganhar, é onde partilho mais e recebo mais feedback sobre o meu trabalho. É muito frequente passear também pelo flickr, onde costumo partilhar as minhas fotos de trabalho, de minha casa e das viagens (http://www.flickr.com/photos/kuartzo/collections/), pelo etsy (http://www.etsy.com/), onde gosto particularmente das entrevistas aos artistas que fazem parte da comunidade e pelo pinterest – onde guardo muitas imagens que me inspiram por essa internet fora (http://pinterest.com/anapina/)…

Para saber mais sobre a minha cidade uso O porto cool (http://oportocool.wordpress.com/) como referência e ultimamente tenho gostado da banda sonora da Smooth fm (http://smoothfm.clix.pt/).

9. Uma pessoa trendy

Juliette Binoche – personalidade forte, sorriso sincero e bela, sem grande esforço.

Não sei bem se corresponde à definição de uma pessoa trendy… mas não me importava de ser assim quando fosse grande.

Já és Ana…… 

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